Seja pela via do romance, do suspense ou do sofrimento, Rute é um livro cativante. Ao publicar esta série de exposições, espero que o seu coração seja cativado por esse livro. Que você se encante e se identifique com as suas personagens, sentindo-se parte do enredo que será explorado nas páginas a seguir.
No entanto, a minha expectativa maior é que você se encante e se encontre com o Deus revelado em Rute.
Do Prefácio

O romance que delineia o enredo do livro é uma ilustração do amor divino. O suspense que prende o leitor em suas páginas nada mais é do que o desenrolar da sua Providência.
E a reviravolta inesperada que torna o desfecho empolgante é uma parábola da redenção que Deus oferece. Quem lê o livro de Rute como ele de fato deve
ser lido, não se encontra apenas com a moabita, com a sua sogra Noemi, ou com o seu marido Boaz; encontra-se com Jesus, para o qual convergem todas
as personagens e fatos que compõem o enredo do livro.

A expectativa que temos ao fugir do Senhor e correr para coisas temporais – como o prazer, o dinheiro, o reconhecimento – é acabar com o nosso sofrimento e obter tranquilidade. Os primeiros versículos do livro de Rute mostram que não é bem isso o que costuma acontecer quando tomamos essa decisão. A escolha de Elimeleque não apenas não conseguiu por fim ao seu sofrimento, mas intensificou significativamente a dor de sua família, especialmente o da sua esposa Noemi.

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Filipe Costa Fontes, Bacharel em Teologia; licenciado em Filosofia; mestre em Teologia pelo Andrew Jumper; mestre e doutor em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. É Professor no Andrew Jumper e no Seminário JMC. Casado com Lenice. Pai de Ana Lívia e Daniel.
Escreveu Educação em casa, na igreja, na escola e Idolatria do coração, publicados pela Cultura Cristã.